terça-feira, 18 de junho de 2013

A história da minha coleção

A história da minha coleção. Eu já havia mudado para o Capão redondo, tinha vindo do Valo Velho, onde morávamos de favor na casa de uma tia. Ainda com seis ou sete anos, eu já tinha algumas revistinhas em quadrinhos, entre elas, Trapalhões, turma da Mônica etc, eu comprava sempre que meu pai dava dinheiro, ele sempre dizia. - porque você num lê as que jvocê já tem de novo? Mas minha sina de colecionador se iniciou de fato, só quando fui ao parque Ibirapuera. Eu tinha uns 9 anos e estava passeando com minha mãe, vimos um rapaz ir embora e deixar uma revista no banco. Eu fui logo tentar pegar, e ela negou, disse que o rapaz poderia voltar e não ia tolerar filho seu ser chamado de ladrão. Ficamos esperando, e eu querendo ir logo pegar a revista, minha mãe não acreditava que o cara tinha abandonado, achava que tinha esquecido, foram os 10 minutos mais longos da minha vida. Finalmente ela estava na minha mão, uma Superaventuras Marvel . Depois disso eu sempre comprei HQs, minha infância toda foi colecionando, trabalhava num bar e gastava tudo na banca, eu tinha até conta mensal, comprava todo dia e pagava final do mês. Enquanto todo mundo brincava de pega-pega, esconde-esconda na favela, eu lia Epopéia Tri, Batman, Homem-aranha, e revistas brasileiras como Spektro, Bykers, chiclete com Banana. Depois fui trabalhar numa padaria, ai meu salário aumentou e meu pequeno quarto foi forrado por gibis, acompanhava todos os formatinhos e comecei a freqüentar os sebos, foi nessa época que tive meu primeiro contato com a literatura, com os livros de Tarzan que achei numa banca só de revistas usadas. Um dia minha mãe chegou gritando na metalúrgica que eu trabalhava, a casa havia sido destelhada pelo forte vento, entrei no meu quarto e vi tudo molhando, pois havia voado uma telha e a chuva continuava, olhei a TV, o vídeo game (master system), a minha guitarra, e não tive dúvidas, peguei os gibis, era minha coleção de Superaventruas Marvel, Liga da Justiça, Batman que ficaram um pouco danificados, e hoje eles estão na melhor parte da minha casa, uma que tem laje. Com 34 anos de idade, escrevi 8 livros, todos os títulos são homenagens a HQs, Capão Pecado (Sin City) Amanhecer Esmeralda (infantil) Fortaleza da Desilusão ( homenagem ao homem de aço) e por ai vai, já tive meus livros publicados em 6 países, e em todos os lugares que vou falo do que os quadrinhos fizeram por mim, e talvez porque eu tenha sobrevivido onde muitos já não estão mais aqui. Essa é a história dos meus HQs. Abraços Ferréz

John Byrne

John Byrne (West Bromwich, 6 de julho de 1950) é um famoso desenhista e roteirista de histórias em quadrinhos inglês naturalizado canadense. O trabalho pelo qual ficou mais conhecido foi sua fase na revista X-Men durante os anos 80, mas já trabalhou com as dos principais super-heróis dos quadrinhos norte-americanos. Outros trabalhos notáveis foram na revista do Superman e do Quarteto Fantástico. Nas histórias do X-Men lançou a Tropa Alfa, grupo de super-heróis canadenses que perseguia seu ex-membro Wolverine. O cuidado especial de Byrne com esse personagem, aliás, ajudou-o a que se transformasse num dos maiores heróis Marvel do novo século. Enquanto assumiu o Quarteto Fantástico tratou de substituir o Coisa pela Mulher-Hulk, outra de suas personagens favoritas, a quem dedicou até uma Graphic novel.1 2 3 4 5 6 John Byrne gosta de inserir sensualidade em seus desenhos, tendo esse gosto atingido o máximo com a série da Mulher-Hulk, na qual explorou toda essa qualidade inerente da personagem. Quando trabalhou com os X-Mens, "esquentou" o relacionamento de Ciclope e da Garota Marvel (na época chamada de Fênix). A repercussão positiva fez com que tentasse fazer o mesmo ao assumir outros personagens tradicionais, que até então não recebiam esse típo de abordagem em função do rígido Controle de Ética dos quadrinhos americanos (Comics Code Authority): ao desenhar o Hulk, casou Bruce Banner com Betty Ross; na série do Capitão América, criou algumas candidatas a namoradas do herói; Namor e a Mulher Invisível tiveram realçadas as respectivas sensualidades. Byrne também tentou explorar a homossexualidade no universo dos super-heróis. O exemplo mais lembrado é o de Estrela Polar, membro da Tropa Alfa. Todavia, na época o artista não conseguiu explorar essa idéia, por pressões editoriais. Somente nos quadrinhos atuais o herói canadense finalmente assumiu sua orientação sexual. Na célebre reestruturação do Superman, lançou a personagem da policial Maggie Sawyer, explicitamente homossexual. Durante os anos 90, Byrne criou vários personagens como Next Men e Danger Unlimited. Entre os anos de 2004 e 2005 tem trabalhado principalmente para a DC Comics.

domingo, 16 de junho de 2013

Ferréz e De Maio l

Mais uma obra de Ferréz e De Maio, depois de Os inimigos não mandam flores que foi lançado pela Pixel, agora é a vez de Desterro que ai pela editora Anadarco.

Jim Amparo

Nascido na cidade de Nova Iorque, Aparo trabalhava profissionalmente em agências de publicidade, quando, em 1962, começou a desenhar a tira de jornal "Stern Wheeler", escrita por Ralph Kanna e publicada na cidade de Hartford, Connecticut, onde Aparo morava com sua família. Em 1966, o editor Dick Giordano contratou Aparo para trabalhar como desenhista freelance para a editora Charlton Comics, onde inicialmente trabalhou em histórias humorísticas como "Miss Bikini Luv", publicada na revista Go-Go Comics. Posteriormente, Aparo passaria a desenhar as histórias da revista do personagem O Fantasma, então publicada pela Charlton. Quando Giordano foi contratado como editor da DC Comics, ele ofereceu à Aparo os desenhos da revista Aquaman'. Aparo conseguiu acumular ambas as revistas devido às suas periodicidades: ambas eram bimestrais2 6 Com Aquaman se tornando um sucesso de vendas, Aparo foi contratado pela editora para também desenhar as história do Vingador Fantasma, o que resultou na sua saída definitiva da Charlton. Na década de 1970, Aparo começaria a desenhar a revista The Brave and the Bold, que se tornaria um de seus mais marcantes trabalhos.2 Na década seguinte, surgiria na 200a edição The Brave and the Bold a equipe "The Outsiders" (Renegados no Brasil), criada por Aparo e Mike W. Barr e liderada por Batman. A revista seria cancelada naquela edição e substituída por uma nova revista, intitulada Batman and the Outsiders.7 O trabalho de Aparo na década de 1980 seria marcado também pelo período em que ele desenhou a revista Batman, incluindo a história "A Death in the Family", publicada entre as edições 426 e 429. Na história, enquanto buscava descobrir a identidade de sua mãe, Jason Todd, personagem que então adotava a alcunha de "Robin", era assassinado pelo Coringa. Fica a dica, a coleção White e Black do Batman tem uma ótima peça de Jim Amparo, a estátua fica a cada vez mais rara para os colecionadores. M. Jolnir